Caracterizada pela deficiência de ferro, a anemia acomete cerca de 20% a 30% da população mundial (cerca de 2 bilhões de pessoas). Segundo dados da Organização Mundial da Saúde – OMS, das dez principais causas de agravo à saúde da população geral, a DFe corresponde a 6ª causa nos países em desenvolvimento e a 10ª causa nos países desenvolvidos.
Em revisão recente, que incluiu estudos clínicos das últimas três décadas em crianças, mulheres em idade fértil e gestantes, foi demonstrado elevado índice de deficiência de ferro e anemia em praticamente todas as regiões geopolíticas do Brasil. O que comprova, de maneira inequívoca, que esse continua sendo um grave problema de saúde pública.
A pessoa com deficiência de ferro pode sentir alguns sintomas como cansaço sem motivo aparente, irritabilidade, tontura, dor de cabeça, além de falta de atenção. Adultos podem apresentar falta de ar e desânimo até parecido com depressão, junto a queda de cabelo e unhas fracas. Já as crianças podem ter dificuldade de aprendizagem, algumas infecções mais frequentes e atraso no crescimento. Algumas pessoas com deficiência de ferro podem ter apetite por coisas ou substâncias não alimentares como: terra, gelo, macarrão cru, limão, giz, etc.
Por vezes, o primeiro sinal de um tumor de estômago ou de intestino (colón) é a anemia. Portanto, ao se investigar a pessoa com anemia, é possível fazer o diagnóstico de um tumor numa fase ainda potencialmente curável.