Concent/Quaent | Vitrine de Expositores

Qualidade: O que é o Controle Interno e Externo

O Controle Externo da Qualidade (CEQ) refere-se ao processo independente de verificação e validação realizado por entidades externas à organização. 

Nesse sentido, seu papel visa garantir a conformidade com padrões e regulamentos estabelecidos. 

Diferentemente do Controle Interno da Qualidade, cuja execução é realizada dentro da organização, o Controle Externo envolve órgãos reguladores e entidades de certificação independentes. 

Por sua vez, essas entidades possuem expertise e autoridade para avaliar imparcialmente a qualidade dos produtos ou serviços oferecidos.

Dito isso, é notório que, a importância do Controle Externo da Qualidade está em sua capacidade de fornecer uma verificação objetiva e imparcial, contribuindo para a credibilidade e confiança no mercado. 

Além disso, ele ajuda a garantir que a organização cumpra as normas, regulamentos e requisitos legais e de segurança.

Nesse sentido, ao realizar auditorias e inspeções independentes, o controle externo identifica possíveis desvios e oportunidades de melhoria, contribuindo para aprimorar os processos internos de Controle da Qualidade. 

A colaboração entre o Controle Interno e Externo é essencial para alcançar a excelência além das fronteiras internas da organização.

No contexto do Controle Interno da Qualidade, há também o cuidado com os erros na fase analítica. 

Esses erros referem-se aos equívocos que ocorrem na fase analítica do processo de análise de uma amostra.

Para entender melhor o propósito do controle interno da qualidade, é importante compreender os erros que podem ocorrer nas fases pré-analítica, analítica e pós-analítica. Vamos explorar juntos essas informações.

Começando com a primeira pergunta: o que você entende por erros na fase pré-analítica, fase analítica e pós-analítica? Vamos construir nosso raciocínio a partir disso.

Erros nas Fases de Análise: Importância e Consequências

É essencial ressaltar que o processo de processamento de amostras em um laboratório de análises clínicas envolve diferentes fases. A fase pré-analítica abrange o cadastro, identificação, coleta, transporte e preparação das amostras. A fase analítica refere-se à análise do material coletado, enquanto a fase pós-analítica envolve a liberação dos resultados e a interpretação médica.

Nesse contexto, é crucial destacar que o Controle Interno da Qualidade (CIQ) é aplicado aos processos relacionados à fase analítica. No entanto, é importante compreender que os erros nessa fase são menos frequentes do que nas fases pré-analítica e pós-analítica.

Pode parecer lógico pensar que, uma vez que a fase analítica apresenta menos erros, o controle interno da qualidade pode ser negligenciado, pois as consequências seriam menos significativas. Essa linha de raciocínio é simples e coerente, não é mesmo?

No entanto…

Você ficará surpreso, assim como eu fiquei, ao descobrir que, mesmo representando menos da metade dos erros, a fase analítica é responsável por consequências mais catastróficas do que todas as outras fases combinadas.

Acredite ou não, essas consequências podem variar desde o uso de medicamentos inadequados para o paciente, internações desnecessárias e até mesmo óbito.

Essa descoberta demonstra que, embora a incidência de erros esteja diminuindo, as consequências permanecem de extrema gravidade.

Faz sentido para você?

Essa constatação nos leva ao próximo ponto:

Controle Interno da Qualidade: Contribuindo para a Precisão dos Resultados

Na fase analítica, é crucial adotar medidas de controle dos equipamentos, uma vez que as consequências de resultados equivocados podem ser extremamente sérias. 

É aqui que entra o Controle Interno da Qualidade (CIQ), que vou chamar de “CIQ” daqui em diante para facilitar nossa comunicação.

Mas como exatamente o CIQ contribui para prevenir esses erros?

O CIQ estabelece parâmetros para a adequada calibração dos equipamentos, levando em consideração a determinação dos valores de referência próprios de cada máquina (que envolvem conhecimento das margens de desvio padrão, incerteza de precisão e outros fatores). 

Dessa forma, o CIQ aumenta a confiabilidade dos resultados obtidos.

Mas por que isso é tão importante?

Em meio a avanços tecnológicos, é comum negligenciar o CIQ, assumindo que “tecnologia avançada deve ser capaz de resolver seus próprios problemas” e ideias semelhantes. 

No entanto, essa abordagem ignora o fato de que mesmo a tecnologia está sujeita a erros, apesar de suas inúmeras facilidades para a rotina laboratorial em análises clínicas.

Benefícios: Economia de Recursos Financeiros

Além do que já foi discutido até agora, é importante reconhecer que certos aspectos chamam mais atenção do que outros. 

Quando se trata de recursos financeiros, somos naturalmente alertados (seja de forma positiva ou negativa), pois a sustentabilidade financeira é crucial para qualquer negócio, incluindo um laboratório.

Agora, vamos considerar um cenário:

Imagine que você possui um laboratório de análises clínicas que não implementou o Controle Interno da Qualidade (CIQ) e não conhece os valores próprios dos seus equipamentos.

Você decide realizar um teste de glicose, mas, sem conhecer o desvio padrão da máquina, a incerteza de precisão e os valores próprios, o resultado obtido indica um valor acima do normal para um teste de glicose.

Então, você decide repetir o teste e obtém um resultado semelhante ao primeiro.

Ou seja, você utilizou o dobro de reagentes (2X) e, se você acompanhou o raciocínio até aqui, já percebeu que gastou o dobro de recursos com os reagentes devido à necessidade de repetir o teste.

Agora, concorda comigo que, com a implementação do CIQ e o conhecimento dos valores próprios dos equipamentos, não haveria dúvida de que o valor correto é aquele indicado inicialmente? 

Dessa forma, você eliminaria a necessidade de repetir o teste, economizando metade dos recursos que foram consumidos devido à falta do CIQ.

Isso faz sentido para você?

Se sim, devo destacar que o Controle Interno da Qualidade não é apenas uma vantagem para o laboratório, mas uma necessidade.

Embora possa parecer inicialmente um custo adicional, à medida que você compreende que a implementação do CIQ permite a economia de diversos recursos, como reagentes, tempo para repetição de testes e, acima de tudo, preserva a confiabilidade dos resultados, fica evidente que isso se torna um aspecto de relevância indispensável.

Controle Interno da Qualidade e Considerações Finais: Oportunidades à sua espera

Após explorarmos todos esses aspectos relacionados ao Controle Interno da Qualidade (CIQ), é difícil acreditar que você não tenha interesse em se aprofundar um pouco mais no assunto.

Por isso, te convido a ler o conteúdo completo no nosso blog, a respeito desse assunto:

Controle Interno e Externo da Qualidade: O que é

Além disso, se você já compreendeu a importância do CIQ, certamente também vai querer contar com a segurança de uma ferramenta de Gestão da Qualidade que ofereça todas as funcionalidades mencionadas anteriormente.

Essa ferramenta é o QUAENT, vertical de Gestão da Qualidade da Concent, perfeito para o seu negócio, bem como para a efetiva implementação do Controle Interno da Qualidade.

Se está interessado em adquirir uma ferramenta dinâmica, intuitiva e responsiva, ideal para elevação da Qualidade dos seus processos, entre em contato com nossa equipe e venha fazer parte da comunidade daqueles que já possuem, a Qualidade na palma de suas mãos.

A pergunta que fica é: vamos ter notícias suas em breve?

Esperamos que sim!

Nos acompanhe também em nossas redes sociais e não perca nenhum dos movimentos o Lado Laranja da Força na transformação da saúde com tecnologia e inovação:

LinkedIn, Instagram, Telegram, Youtube, e é claro, o nosso blog! 

E assim eu me despeço:

Até a próxima!

@Elô da Concent