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Conselho pede a novos secretários de saúde que mantenham ação contra Aedes aegypti
Mauro Junqueira, presidente do Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS), revelou que a mudança dos secretários municipais de saúde é uma grande preocupação da entidade no que se refere ao combate ao Aedes aegypti.
São quase três mil novos secretários municipais de saúde assumindo os cargos em janeiro, o que representa até 70% dos funcionários em alguns estados. Isso gera um trabalho de mobilização para sensibilizar os secretários em relação ao tema que precisa de continuidade independentemente da transição de governos.
Para isso, Junqueira participou, no dia 29 de novembro, de uma videoconferência com o ministro da Saúde, Ricardo Barros, os secretários estaduais de saúde, e os coordenadores das 27 salas estaduais de Coordenação e Controle que atuam no monitoramento do inseto transmissor da dengue, zika e chikungunya. A nova campanha do Ministério da Saúde chama a atenção para as consequências dessas doenças, além da importância de eliminar os focos do Aedes: “Um simples mosquito pode marcar uma vida. Um simples gesto pode salvar”.
Na última sexta-feira (2/12) foi realizado o Dia Nacional de Combate ao Mosquito, seguindo a ideia de que a mobilização aconteça todas as sextas-feiras, com a verificação de possíveis focos de criadouro do Aedes aegypti. “Vamos mobilizar os municípios e toda sexta-feira será dia de combate ao mosquito. Precisamos que a sociedade replique isso, porque as nossas equipes, que são força pública, farão o que é necessário, mas as pessoas precisam ser motivadas para acompanhar as ações em escolas, residências e áreas públicas, para eliminar o foco do mosquito”, disse Junqueira.
Para diminuir o potencial do vetor de transmissão de dengue, zika e chikungunya e de multiplicação dessas doenças, uma mobilização nacional atua em 200 municípios, consistindo em ações integradas e simultâneas, desenvolvidas em articulação com prefeituras, governos estaduais, militares das forças armadas e população.
Fonte: Jornal do Brasil