O jornalista Marcelo Tas, consultor em comunicação, autor e diretor de TV, ministrou uma das palestras mais procuradas do 46º Congresso Brasileiro de Análises Clínicas, que está sendo realizado em Belo Horizonte. Ele falou para uma plateia de mais de 600 pessoas sobre o tema “Inspiration Time – Comunicação na aceleração digital”.
Na oportunidade, Tas teve o objetivo de auxiliar os congressistas na análise do cenário digital atual a fim de que eles possam desenhar estrategicamente seus negócios e atividades laboratoriais de acordo com as mudanças que ocorrem no mercado.
“A tecnologia está transformando cada um de nós. Entendam que nós somos eu, você e o nosso cliente. Antes de brigarmos com a era digital, vale a pena tentar entender tudo o que ela proporciona de bom e de ruim. Existem armadilhas, é verdade, mas existem oportunidades gigantescas”, defendeu.
Ao apresentar uma nova visão acerca da maneira de se comunicar na era da informação, Marcelo Tas apresentou o histórico das diversas formas de comunicação de massa experimentadas pela sociedade ao longo dos anos até chegar aos modelos atuais. Com isso, o jornalista quis apresentar as novas tendências e demonstrar como elas impactam e impactarão o dia a dia das empresas e dos profissionais.
“Hoje, tudo o que se faz vai parar no mesmo lugar: a internet. Essa é uma nova realidade muito poderosa e o poder está nas mãos do cliente. Todas as transformações se dão no meio digital. A internet não é uma rede mundial de computadores, é uma rede mundial de pessoas”.
Ele defendeu que os laboratórios sejam empáticos e acolham os clientes em suas necessidades. “Está cheio de gente esperando para ser atendida. Para atende-las de verdade, precisamos realmente ouvi-las não com o nosso viés, mas com o viés dela”, argumentou.
“Diferente do que aconteceu no passado, todo consumidor hoje sabe o que encontrar do outro lado da prestação do serviço. Antes de procurar por você, ele já procurou pelo seu serviço, conferiu a sua reputação e está pronto para questionar, inclusive publicamente, qualquer coisa que sentir vontade. As empresas precisam entender e se preparar para isso”, finalizou o jornalista.