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Laboratório confirma a morte por febre amarela em Brasília

O Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen) confirmou a morte de um mineiro por febre amarela em Brasília. O homem de 40 anos havia sido infectado em Januária, no Norte de Minas, e foi para a capital do país para visitar o irmão.

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde do DF, ele já chegou com os sintomas de convulsões e insuficiência renal, e foi atendido na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de São Sebastião. No mesmo dia, foi encaminhado para a UTI do hospital São Mateus, onde veio a falecer.

Em entrevista coletiva, o secretário de Saúde do Distrito Federal, Humberto Fonseca, disse que a população pode ficar tranquila em relação aos riscos de propagação da doença na região, garantindo que todas as providências foram tomadas. De acordo com o secretário, mais de 200 mil pessoas foram vacinadas até o início de 2017. E, para garantir que a doença não se disperse, a Secretaria de Saúde mobilizou forças-tarefa para aplicar biolarvicidas e inseticida nas residências próximas aos locais por onde o paciente passou.

Casos de febre amarela no DF

De acordo com a Secretaria de Saúde, Brasília não sofre com febre amarela desde 2000, quando houve o surto mais grave na região, com 40 registros — 38 deles de moradores de outras unidades federativas, mas diagnosticados no DF.

Em 2008, foram 13 diagnósticos da enfermidade na capital. Após esse período, o DF não teve mais infecção por febre amarela em residentes. Em 2015, as regiões administrativas anotaram três casos importados de outras localidades brasileiras, dos quais dois morreram.

O histórico dos últimos três anos mostra um aumento no número de imunizações. Em 2014 e 2015, foram aplicadas, respectivamente, 105,1 mil e 181 mil doses. Dados preliminares de 2016 somam 191,2 mil injeções.

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