Os trabalhos do 5º Congresso de Controle de Qualidade Laboratorial para países de Língua Portuguesa (CCQL-PLP) foram abertos nesta segunda-feira (19) com a mesa-redonda Regulação da Qualidade Laboratorial nos Países de Língua Portuguesa. De Portugal, Agostinho Almeida deu um panorama sobre a situação em seu país e discorreu sobre os processos atuais na gestão e até das dificuldades dos órgãos públicos em fiscalizar as operações.
Corina Charlotte Keller, consultora no Brasil, centrou a fala na RDC nº 302/2005, que regulamenta todas as atividades laboratoriais no Brasil, e a recente RDC 786/2023, que avança em alguns tópicos, mas deixa em aberto questões como os procedimentos realizados em farmácias e pequenos laboratórios.
De Angola, Félix Costa informou que as últimas medidas de controle adotadas em seu país têm até 2025 como data-limite para serem implantadas e que o Ministério da Saúde de Angola, o INIS – Instituto Nacional de Investigação Cientifica (INIS) e Agência Reguladora de Medicamentos (Armed) são os três órgãos em seu país que dividem a responsabilidade pelo gerenciamento das melhoras práticas laboratoriais e pela gestão correta de todos os processos, da coleta ao descarte de resíduos.
O CCQL-PLP continua na tarde desta segunda-feira (19) e na terça-feira (20) com temas como sistemas de informação nos laboratórios e garantias da qualidade da fase pré-analítica, com palestrantes e representantes dos nove países de língua portuguesa.